🎲 JOGOS EDUCATIVOS 🎲
1. ENCAÇAPAR BOLA:
Confeccionado com caixa de sorvete e bolinhas de plástico. Trabalha a coordenação motora fina e grossa para pessoas que apresentam algum tipo de paralisia.
2. BOLICHE ADAPTADO:
Confeccionado com garrafas plásticas e bolinha. Ótimo jogo para cadeirantes, como o material é leve facilita a dosagem da força utilizada para derrubar as garrafas.
3. TIRO AO ALVO:
Confeccionado com feltro e tinta. Pode ser posicionado de duas maneiras, ou pendurado em uma parede, ou no chão, dependendo da mobilidade de quem irá jogar.
4. BATATA QUENTE:
Poderá ser utilizado uma batata ou uma bola. Todos se sentam e vão passando a “batata” enquanto a música toca, quando a música parar, aquele que estiver com a batata na mão sairá da brincadeira ou pagará uma prenda.
5. JOGO DA VELHA:
Confeccionado com material EVA, muito indicado para pessoas com mobilidade reduzida nos membros superiores.
📝 ATIVIDADES 📝
1. CORREPONDÊNCIA COR E OBJETOS:
Nessa atividade proposta, a pessoa colocará em cada copinho correspondente o objeto (sugestão: colher descartável) de acordo com o numeral e a cor correspondente.
2. ASSOCIAÇÃO DE LETRAS COM SONS E SÍLABAS
Com essa atividade, o estudante poderá fazer a associação de letras coladas em prendedores de roupa à uma placa de papelão com o seu nome ou qualquer outro nome de objeto. Tal exercício propõe que a pessoa faça a relação entre o letra e o seu som e por consequência entre a sílaba e a palavra: J-O-Ã-O > JO-ÃO > JOÃO.
3. APREDENDO O ALFABETO
Aqui a proposta é fazer com que o estudante associe cada letra do alfabeto a uma imagem. Por exemplo: C: casa; F: faca. Para isso, no caderno, podem ser coladas as letras de A a Z e atrás de cada uma delas haverá uma imagem com a inicial correspondente ao nome da palavra.
4. JOGO DA MEMÓRIA
A proposta nessa atividade é trabalhar com o desenvolvimento do raciocínio rápido. O jogo permite que mais de uma pessoa participe. É importante trabalhar também com as noções de saber ganhar e perder.
5. ASSOCIAR FORMAS GEOMÉTRICAS À IMAGEM
Com essa atividade, o estudante pode trabalhar a noção espacial. Ela consiste em desenhar em um robô em uma folha de papel, por exemplo, utilizando formas geométricas (círculos, triângulos, quadrados e retângulos). À parte, as mesmas figuras utilizadas no desenho deverão estar ao alcance do aluno para que ele possa fazer a associação correta.
🎶 MÚSICAS 🎵
Que tal escutar aquela música que a gente tanto gosta? Sugerimos aqui algumas canções para você soltar a voz em casa!!! 🎤🎶🎵
O Cravo e a Rosa | DVD Abelhinha Listradinha
Vídeo disponível no YouTube. Fonte://www.youtube.com/watch?v=lqMzotWucoU.
O pato | Toquinho no Mundo da Criança
Vídeo disponível no YouTube. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=95hS2MUBhz0.
Trem de Ferro | Tiquequê
Vídeo disponível no YouTube. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=n5vTi19WNGA.
Palavra Cantada | A Canoa Virou
Vídeo disponível no YouTube. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=_vmxj-adiPo.
Palavra Cantada | Lavar as Mãos
Vídeo disponível no YouTube. Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=CaTXgmHyMSk.
📕 DICAS DE LEITURA 📗
Deficiência Visual
Privação congênita sendo ela de perda, parcial ou total, transitória ou permanente da visão. A cegueira pode decorrer de lesão no próprio olho, nas vias ópticas ou nos centros nervosos superiores, com causas diversas, desde traumas oculares até doenças congênitas.
Em termos gerais, a cegueira pode ser proveniente de quatro causas: doenças infecciosas (tracoma, sífilis); doenças sistêmicas (diabetes, arteriosclerose, nefrite, moléstias do sistema nervoso central, deficiências nutricionais graves); traumas oculares (pancadas ou ação de ácidos); e causas congênitas entre outras, (catarata senil, glaucoma, miopia maligna). Em qualquer processo patológico, a visão das cores é a primeira sensação visual a ser comprometida e a última a ser recuperada. A cegueira é considerada uma deficiência grave, que pode ser amenizada por tratamento médico e reeducação.
A maioria dos casos de cegueira evitável ocorre nos países em desenvolvimento como o Brasil, e a perda da visão acarretam graves prejuízos às atividades escolares, intelectuais, profissionais e sociais, restringindo fortemente a produção e a capacidade de trabalho das pessoas afetadas. Considerando-se tal fato, a descoberta precoce dos problemas e posterior encaminhamento do indivíduo aos serviços especializados são fundamentais, dois em cada três casos de cegueira poderiam ser evitados caso houvesse tal procedimento.
Não há grande registro de deficientes visuais nas escolas públicas brasileiras, porém, elas não estão estruturadas para atender às necessidades físicas, psicológicas e pedagógicas do educando com deficiência visual. Estes precisam de professores capacitados, material pedagógico e instalações adequadas para desenvolverem seu potencial psicológico e educacional havendo assim, condições de aprendizado real e não ficar apenas no discurso.
Nessa mesma situação temos ainda os deficientes auditivos, porém, são mais bem atendidos, ainda que em minoria. Neste caso, já se encontra certo número de especialistas na área, pois, o curso de Libras vem sendo oferecido em algumas faculdades e ONGs que dão assistência a portadores de necessidades auditivas, mas o número de procura ainda é baixo em relação a outros cursos de docência.
Fica importante salientar que o nosso modelo de educação, tem um padrão que não contribui muito para a inclusão. Com frequência, percebem-se boas experiências de inclusão em escolas consideradas "alternativas", são as escolas construtivistas, as montessorianas, e outras, porém, essas escolas em sua maioria pertencem à rede particular de ensino.
Na verdade, podemos acompanhar e perceber o quanto as nossas escolas e de contra partida, nossos professores, não estão habilitados a dar a assistência devida para crianças com necessidades especiais. Neste caso, sabemos que não há preparo acadêmico para a maioria dos professores e muito menos instalações apropriadas para um trabalho efetivo e realmente proveitoso.
Precisamos com este breve estudo perceber, que não apenas as crianças com necessidades especiais necessitam ser inclusas, como também, as que são pobres, as que não vão às aulas porque trabalham, as que pertencem a grupos discriminados, as que de tanto repetir desistiram de estudar. Toda criança precisa da escola para aprender e não para marcar passo ou ser segregada em classes especiais.
Questionamento para pesquisa e reflexão:
“Qual o papel da família e da escola no processo educativo e como essa parceria pode ajudar alunos com necessidades especiais?”
📹 VÍDEOS INCLUSIVOS 📹
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